ARTES

ARTES


 

 

A música tem acompanhado o homem desde a pré-história, tornando-se um elemento característico do ser humano. É impossível pensar no mundo atual sem a música. Além das bandas musicais que enlouquecem milhões de fãs em todo o mundo, ela ainda está presente nos toques de celulares, comerciais de TV, nos sons que saem do computador, entre inúmeros outros exemplos.

Falando de forma clara, música é a sucessão de sons e silêncio organizada ao longo do tempo. Como já foi dito, a música tem várias funções. A função artística é considerada por muitos sua principal função, porém existem outras, como a militar, educacional ou terapêutica (musicoterapia) e religiosa.

Em qualquer lugar que você ler sobre música, irá encontrar a mesma definição: "a música é dividida em três elementos: melodia, harmonia e ritmo”. Mas o que é isso?

Melodia é a organização simples de uma série de sons musicais, constituindo-se o elemento principal da música. É a sequência de sons que você vai cantar ou tocar. Para uma melhor compreensão, vamos pegar um exemplo, o hino nacional brasileiro. A melodia é a forma que você canta, cada música tem uma melodia diferente. Você não canta o hino nacional da mesma forma que canta a música “Garota de Ipanema”. Isso é melodia.

Ritmo é o que age em função da duração do som. É a definição de quanto tempo cada parte da melodia continuará à tona. Você já percebeu que na parte “(...) margens plácidas”, o “plá” demora mais que o “cidas”? Isso é o ritmo da música.

Harmonia é a combinação dos sons ouvidos simultaneamente, é o agrupamento agradável de sons. No nosso exemplo, você poderia muito bem tocar a música apenas com uma nota de cada vez, porém ficaria sem graça. Por isso, quanto mais notas musicais você tocar simultaneamente (acordes) de forma agradável, harmoniosa, melhor será a música.

Os sons que habitualmente utilizamos nas músicas são chamados de notas musicais, cada um deles é representado por uma letra:

Dó (C), Ré (D), Mi (E), Fá (F), Sol (G), Lá (A) e Si (B).

Ainda há outros símbolos de alteração das notas: o sustenido (#) e o bemol (b).

Cada uma dessas notas possui uma altura diferente, sendo graves (frequência menor, mais "grossa", como a voz masculina) ou agudas (frequência maior, mais "fina", como a voz feminina). A organização destas alturas é chamada de escala musical.

A combinação diversificada dos elementos melodia, ritmo e harmonia dão origem ao que chamamos de estilos musicais. Entre alguns exemplos, podemos citar rock, pop, rap, funk, tecno, samba, country, jazz e blues. Contudo, os estilos são tão variados que novas combinações surgem a todo tempo. Da derivação do rock, por exemplo, surgiram diversas derivações, como o poprock, punkrock, emocore, heavy metal, hard rock, rock alternativo, indie-rock, entre outras.

 

                                                A Arte Grega

 



A arte grega ainda tem influência sobre os padrões estéticos do mundo contemporâneo.



Ao falarmos sobre a arte grega, temos uma grande dificuldade comum a toda civilização que tem suas manifestações investigadas. Estando subordinada ao tempo e à cultura, a arte grega assume traços e características que variam bastante ao longo do tempo. Assim como nós, os interesses temáticos e estéticos da população grega variaram bastante com o passar dos séculos. Isso, sem contar que esse mesmo povo era formado por várias cidades-Estado e entrou em contato com outras civilizações do mundo antigo.

Se pudermos destacar um aspecto que difere a arte grega das outras civilizações, devemos então explorar a questão do lugar que a arte ocupou na vida desse povo. Ao contrário de outros povos, os gregos não restringiram o desenvolvimento de sua arte a um único aspecto de suas vidas (como a religião) e nem atrelou a mesma aos interesses de um único grupo social. Entretanto, isso não quer dizer que os gregos transformaram sua arte em um âmbito autônomo e livre de influências.

Umas das mais interessantes características da arte grega é a preocupação em se pensar e retratar as ações humanas. Com isso, vemos que os gregos estabelecem a exploração de temáticas que singularizam o aparecimento do homem nas artes. Ainda a esse respeito, podemos ver que a escultura e a pintura grega, por exemplo, reforçam ainda mais esse traço humanístico ao promover o desenvolvimento de técnicas que reproduziam o corpo com grande riqueza de detalhes.

No âmbito das artes cênicas, os gregos fundaram gêneros que até hoje organizam as várias modalidades do teatro contemporâneo. A tragédia e a comédia aparecem como textos em que os costumes, instituições e dilemas da existência eram discutidos através da elaboração de narrativas e personagens bastante elaboradas. Tendo grande prestigio entre a população, o teatro atraía os olhares de várias pessoas que se reuniam para admirar e discutir as peças encenadas publicamente.

Tão interessante como a observação da arte grega, podemos também notar que elementos estéticos criados por este povo ainda influenciam a arte contemporânea. Movimentos como o Renascimento, o Iluminismo e o Classicismo tiveram grande preocupação em retomar e refletir à luz dos referenciais lançados pelos gregos. De tal forma, é inegável que o legado artístico grego ainda tenha grande utilidade para se pensar o tempo presente.

 

                                          

                                                    A Percepção das Cores

 


A cor é percebida através dos cones na nossa visão. Existem no olho cerca de seis milhões de cones e a ausência ou deficiência dos cones causa o daltonismo. A cor representa uma percepção para o cérebro e o estimula a diferenciar uma cor da outra. Assim, o cérebro aprende a corrigir a cor dos objetos, ou seja, se usar um óculos escuro, ao tirá-lo o cérebro mostrará tudo escuro por um tempo até que perceba que deve deixar a correção.

Pesquisa realizada por um laboratório de cores mostrou que as pessoas julgam subconscientemente uma outra pessoa, um ambiente ou um objeto pela cor. O emocional liga a cor a uma determinada situação:

- Vermelho; perigo, quente, excitante, sexo.
- Azul; masculino, frio, calmo, estável.
- Branco; puro, honesto, frio.
- Pastel; feminino, sensível, delicado.
- Laranja; emoção, positivo.
- Negro; morte, poder, autoridade, seriedade.
- Rosa; feminino, quente, ardente.
- Verde; natureza, conforto, esperança, dinheiro.
- Amarelo; sol, calor, calma, tranquilidade.

Há pessoas que possuem deficiências para perceber as cores, essas atingem mais homens que mulheres. O fato de o homem possuir um só cromossomo X faz com que o número de deficiência seja grande, já nas mulheres, por possuir dois cromossomos X, é necessário que os dois cromossomos estejam defeituosos para que sua visão seja afetada.

 

 

                                                    Arte Cênica




Dança: Um dos gêneros da Arte Cênica

Arte Cênica é uma forma de arte apresentada em um palco ou lugar destinado a espectadores. O palco é compreendido como qualquer local onde acontece uma representação, sendo assim, estas podem acontecer tanto em praças como em ruas.
A arte Cênica abrange o estudo e a prática de toda forma de expressão que necessita de uma representação, como o teatro, a música ou a dança.

A Arte Cênica ou Teatro divide-se em cinco gêneros: Trágico, Dramático, Cômico, Musical e Dança.

O gênero Trágico imita a vida por meio de ações completas.

O Drama descreve os conflitos humanos.

A comédia apresenta o lado irônico e contraditório.

O Musical é desenvolvido através de músicas, não importa se a história é cômica, dramática ou trágica.

A dança utiliza-se da música e das expressões propiciadas pela “mímica

 

 

Arte e História




As relações entre História e Arte permitem outras formas de compreensão do homem.

Ao longo do tempo, percebemos que a existência do homem não se limita à simples obtenção dos meios que garantem a sua sobrevivência material. Visitando uma expressiva gama de civilizações, percebemos que existem importantes manifestações humanas que tentaram falar de coisas que visivelmente extrapolam a satisfação de necessidades imediatas. Em geral, vemos por de trás desses eventos uma clara tentativa de expressar um modo de se encarar a vida e o mundo.

Paulatinamente, essa miríade de expressões passou a ser reconhecida como sendo “arte”. Para muitos, este conceito abraça toda e qualquer manifestação que pretenda ou permita nos revelar a forma do homem encarar o mundo que o cerca. Contudo, o lugar ocupado pela arte pode ser bastante difuso e nem sempre cumpre as mesmas funções para diferentes culturas. Não por acaso, sabemos que, entre alguns povos, o campo da expressão artística esteve atrelado a questões políticas ou religiosas.

Na opinião de alguns estudiosos desse assunto, o campo artístico nos revela os valores, costumes, crenças e modos de agir de um povo. Ao detectar um conjunto de evidências perceptíveis na obra, o intérprete da arte se esforça na tarefa de relacionar estes vestígios com algum traço do período em que foi concebida. A partir dessa ação, a arte passa a ser interpretada com um olhar histórico, que se empenha em decifrar aquilo que o artista disse através da obra.

Com isso, podemos concluir que a arte é um mero reflexo do tempo em que o artista vive? Esse tipo de conclusão é possível, mas não podemos acabar vendo a arte como uma manifestação presa aos valores de um tempo. Em outras palavras, é complicado simplesmente acreditar que a arte do século XVI tem somente a função de exprimir aquilo que a sociedade desse mesmo século pensava. Sem dúvida, o estudo histórico do campo artístico é bem mais amplo e complexo do que essa mera relação.

Estudando a História da Arte, o pesquisador ou estudante irá perceber que uma manifestação de clara evidência “artística” pode não ser encarada como tal pelo seu autor ou sociedade em que surge. Além disso, ao estabelecermos um olhar atento à obra de um único artista, podemos reconhecer que os seus trabalhos não só refletem o tempo em que viveu, mas também demonstram a sua relação particular, o diálogo singular que estabeleceu com seu tempo.

Atualmente, o olhar histórico sobre a arte vem sendo acrescido de outras questões bastante interessantes. A apropriação da obra pelo público, os meios de difusão do conteúdo artístico e o intercâmbio entre diferentes manifestações integram os novos caminhos que hoje englobam esse significativo campo de conhecimento. Sem dúvida, ao perceber tantas perspectivas, temos a garantia de que as possibilidades de se enxergar a arte ou uma única obra pode conceber variados sentidos.

 

 

Artesanato




Pintura em quadro

O artesanato é uma técnica manual utilizada para produzir objetos feitos a partir de matéria-prima natural. Normalmente, os artesanatos são fabricados por famílias, dentro de sua própria casa ou em uma pequena oficina. Tal técnica é praticada desde o período antigo, denominado Neolítico, quando poliam pedras para fabricar armas e objetos de caça e pesca, cerâmica para guardar alimentos e tecelagem para fabricar redes, roupas e colchas.

A partir da Revolução Industrial, que iniciou na Inglaterra, o artesanato foi fortemente desvalorizado, deixou de ser tão importante, já que neste período capitalista o trabalho foi dividido colocando determinadas pessoas para realizarem funções específicas, essas deixaram de participar de todo o processo de fabricação. Além disso, os artesãos eram submetidos à péssimas condições de trabalho e baixa remuneração. Este processo de divisão de trabalho recebeu o nome de linha de montagem.

Hoje, o artesanato voltou a ter prestígio e importância. Continua a buscar elementos naturais para desenvolver suas peças originadas do barro, couro, pedra, folhas e ramos secos entre outros. Em todas as regiões é possível encontrar artesanatos diversificados originados a partir da natureza típica do local e de técnicas específicas.

O artesanato é reconhecido em áreas como a de bijuterias, bordados, cerâmica, vidro, gesso, mosaicos, pinturas, velas, sabonetes, saches, caixas variadas, reciclagem, patchwork, metais, brinquedos, arranjos, apliques, além de várias técnicas distintas utilizadas para a fabricação de peças

 

Cinema




Charles Chaplin em um de seus trabalhos no cinema mudo

Quem não se encantou quando foi pela primeira vez ao cinema assistir a um filme? Imagine então como ficaram as pessoas que assistiram o primeiro filme do mundo. Até o início do século XVIII, as únicas formas encontradas pelo homem para conservar a imagem de uma paisagem ou pessoa era guardando-a na memória ou sendo retratada em tela por um pintor. Essa realidade mudou quando, na França, em 1826, o inventor Nicephóre Niepce conseguiu registrar uma paisagem sem pintá-la, demorou 14 horas para alcançar o feito. A imagem foi registrada com o auxílio de uma câmera escura numa placa de vidro. O filme fotográfico só foi inventado em 1879, por Ferrier e aperfeiçoado pelo americano George Eastman. Algum tempo depois os irmãos Lumière criaram o cinematógrafo, que era uma câmera de filmar e projetar imagens em movimento.



A estrutura de um cinematógrafo

 


Com o cinematógrafo em mãos, os irmãos Lumière começaram a produzir seus filmes, cuja apresentação pública foi realizada pela primeira vez em 1895, na França. Para o público que assistiu ao filme aquilo era algo maravilhoso e surpreendente, pois até aquele momento a fotografia ainda era novidade. Foi pelo fato dos filmes não terem sons que surgiu a expressão “cinema mudo”, os atores falavam e em seguida surgia a legenda na tela. Um dos grandes destaques do cinema mudo foi Charles Chaplin.

O cinema com som surgiu em 1926, com o filme "The Jazz Singer", da Warner Brothers, recurso criado com o auxílio de um sistema de som Vitaphone, porém o som do filme não era totalmente sincronizado. Somente em 1928 a Warner Brothers obteve sucesso com a sincronização entre o som e a cena, no filme “The Lights of New York". A partir desse momento o cinema passou por um processo de evolução até chegar aos dias atuais, com todo seu glamour e encantamento aliado à sofisticação e modernidade.
Ao contrário do que muitas pessoas imaginam, Hollywood não é o maior produtor de filmes, a maior indústria cinematográfica do mundo na verdade é a Índia

 

 

Cosplay



Cosplay é uma atividade que consiste em fantasiar de forma correta, com acessórios e outros artigos, representando um determinado personagem. Esta atividade se originou nos Estados Unidos, em 1970, quando uma determinada convenção promoveu a entrada gratuita de pessoas fantasiadas de super-heróis.

Normalmente os cosplayers se fantasiam a partir de personagens japoneses contidos em animes, mangás e videogames, produzindo sua própria fantasia (réplica), sua apresentação e até mesmo o desenvolvimento do cenário. Essa atividade permite que adultos, adolescentes e crianças participem juntas deste processo, criando vínculos entre diferentes idades.

Existem pessoas que por algum motivo específico e particular não conseguem terminar suas fantasias e estes com muito humor criaram o toscosplay, que consiste na participação do cosplay de uma forma tosca e engraçada. O toscosplay, diferente do cosplay, não prioriza a caracterização e sim sua intenção e irreverência.

No Brasil, o cosplay começou a ser usado na década de 80 de forma tímida e pequena, mas na década de 90 tornou-se uma mania popular e ousada. Já existem concursos e competições no país acerca do cosplay, o que deu aos brasileiros, em 2006, o título de melhores cosplayers do mundo. Estes concursos avaliam a caracterização como um todo (figurino, maquiagem, cabelo, interpretação e cenário) e escolhem ao final o que melhor se empenhou e destacou entre as exigências. Os principais concursos, no Brasil, de cosplay são produzidos por uma empresa especializada em animações japonesas, o que dá mais credibilidade aos vencedores

 

 

Desenho




Desenhos simples

Desenho é uma forma de manifestação da arte, o artista transfere para o papel imagens e criações da sua imaginação. É basicamente uma composição bidimensional (algo que tem duas dimensões) constituída por linhas, pontos e forma. É diferente da pintura e da gravura em relação à técnica e o objetivo para o qual é criado. O desenho é utilizado nos mais diversos segmentos profissionais, tornando a arte diversificada a diferentes contextos.

Existe o desenho de projetos, onde é trabalhada toda estrutura e detalhe de uma construção, há também o desenho de composição pictórica, quando o artista expressa no papel situações que estão ocorrendo em tempo real, esse tipo de desenho é bastante utilizado em tribunais durante julgamentos, em que a presença de câmeras fotográficas ou algo do gênero não é permitida, os desenhistas tentam retratar de forma mais real possível todos os momentos e detalhes do julgamento, para que quando outras pessoas olharem o desenho tenham a sensação de que estavam presentes na cena.

Há desenhos simples onde é empregada pouca técnica e outros onde a sofisticação se faz presente. Atualmente, existem cursos técnicos e superiores direcionados ao desenho, quando são trabalhados todos os seus aspectos, criando assim profissionais capacitados na arte de desenhar.

 

A estrutura das cores



A estrutura da cor é dividida em estrutura física e psicológica. A estrutura física se subdivide em matiz, que é a que difere uma cor da outra; luminosidade, que é o componente que provoca alteração nas cores entre claro e escuro; saturação, que produz várias nuances de acordo com a pureza e intensidade da cor.

A estrutura psicológica relata a sensação inconsciente que a cor traz para o homem. A temperatura traz a sensação de que determinada cor é quente, fria ou morna. O contraste sucessivo traz a sensação de modificação das cores quando vistas em conjunto. Dimensão traz a sensação que a cor aproxima, distancia. Peso e tamanho traz a sensação que as cores escuras são menores e mais pesadas que as cores leves. No sabor, as cores quentes estimulam o apetite.

Em pesquisa realizada com 236 pessoas da Ásia, África e Europa, foi constatado que as mulheres percebem mais as cores do que os homens. Os pigmentos responsáveis pela absorção das cores, chamados opsinas, está presente no cromossomo X. A mulher possui dois X enquanto o homem possui um só, e isso faz com que a mulher tenha duas cópias de opsinas

 

Arte




A arte em forma de pintura

A arte é uma forma do ser humano expressar suas emoções, sua história e sua cultura através de alguns valores estéticos, como beleza, harmonia, equilíbrio. A arte pode ser representada através de várias formas, em especial na música, na escultura, na pintura, no cinema, na dança, entre outras.

Após seu surgimento, há milhares de anos, a arte foi evoluindo e ocupando um importantíssimo espaço na sociedade, haja vista que algumas representações da arte são indispensáveis para muitas pessoas nos dias atuais, como, por exemplo, a música que é capaz de nos fazer felizes quando estamos tristes. Ela funciona como uma distração para certos problemas, um modo de expressar o que sentimos aos diversos grupos da sociedade.

Muitas pessoas dizem não ter interesse pela arte e nem por movimentos ligados a mesma, porém o que elas não imaginam é que a arte não se restringe a pinturas ou esculturas, também pode ser representada por formas mais populares, como a música, o cinema e a dança. Essas formas de arte são praticadas em todo o mundo, em diferentes culturas. Atualmente a arte é dividida em clássica e moderna, qualquer pessoa pode se informar sobre cada uma delas e apreciar a que melhor se encaixa com sua percepção de arte

 

 

Arte Cristã Primitiva – A fase oficial




A oficialização do cristianismo inaugurou uma nova fase na arte cristã.
 



A partir de 313, a expansão do cristianismo pelo Império Romano estabeleceu outra fase no desenvolvimento das expressões artísticas ligadas a essa nova crença. De acordo com as bases fundamentais do Edito de Milão, documento oficial outorgado pelo Imperador Constantino, o cristianismo passava a ser uma religião reconhecida pelo Estado romano. Após essa determinação, as igrejas cristãs se proliferaram e abriram espaço para um novo campo de expressão para tal arte.

Os primeiros templos cristãos foram visivelmente influenciados pela tradição arquitetônica dos prédios públicos romanos. Uma das maiores manifestações dessa influência é vista na utilização da palavra “basílica” para nomear as igrejas. Antes de tal acontecimento, esse mesmo nome era somente empregado para os prédios que cuidavam da administração do império.

Sendo uma verdadeira homenagem à confissão cristã, essas primeiras igrejas construídas tinham um projeto arquitetônico bastante elaborado. Os recursos financeiros utilizados eram elevados, pois se tinha uma grande preocupação com a solidez da obra construída. Internamente, as primeiras basílicas cristãs eram dotadas de um grande teto segmentado em três grandes abóbodas ogivais apoiadas por ogivas menores que, por sua vez, eram sustentadas por várias colunas.

Em algumas situações, por conta da falta de conhecimento do arquiteto ou pela simples contenção de despesas, algumas igrejas contaram com um projeto menos elaborado. Contudo, vemos que parte considerável dessas igrejas valorizava a concepção de espaços amplos que pudessem se adequar à congregação de vários seguidores do cristianismo. Além disso, as paredes eram ricas em pinturas que faziam referência a passagens bíblicas.

As pinturas que aparecem nessa época assinalam bem o estado de hibridação cultural vivido no mundo romano. Muitas das imagens representadas no interior destas igrejas, que faziam sentido ao culto cristão, também poderiam despertar os sentidos dos seguidores das demais religiões pagãs. A representação de videiras nos arabescos das basílicas que poderia ter origem nos rituais dionisíacos, agora, no contexto cristão, fazia referência ao sagrado ritual eucarístico.

Além dessa fusão, percebemos que a liberação do culto propiciou a inauguração de uma série de novos elementos que integraram a iconografia cristã. Como exemplo, podemos citar uma interessante imagem presente na Igreja de Santa Constanza. Em tal construção, podemos apreciar a imagem do Cristo em um cenário paradisíaco entregando as leis nas mãos dos apóstolos Pedro e Paulo.

Ainda durante o século IV, temos que ainda destacar as ações tomadas pelo Imperador Teodósio. Por meio dos poderes a ele concedidos, este governante romano, no ano de 391, elevou o cristianismo à condição de religião oficial de todo o Império Romano. Dessa forma, podemos compreender por quais razões a pintura e a arquitetura cristã se desenvolveram tanto nesse espaço de tempo.

 

               

                                

 

As Tendências da Escultura Moderna



As tendências da escultura moderna foram marcadas por dois tipos de escultura:

- Construtivismo cinético
- Abstracionismo orgânico

Os artistas que pertencem ao construtivismo cinético tentavam mostrar a vida moderna através de pinturas ou formas abstratas.

Os escultores que faziam parte do abstracionismo orgânico demonstravam as formas da natureza. Porém, os artistas buscavam produzir suas obras através da cultura da população africana.

No século XX, o artista mais importante foi Brancusi, que desenvolveu obras abstratas. A sua obra também era voltada para uma crença absoluta no valor expressivo das formas simples.

Sua obra mais famosa foi "O Beijo" (1908):



Quando Brancusi produzia suas obras em mármore ou metal, ele dava a elas um polimento, resultando assim num aspecto luminoso e sensações táteis para quem observa a obra. O resultado final das obras de Brancusi conclui que a escultura é uma arte reservada apenas à visão.

Na escultura moderna, os escultores sempre faziam novas pesquisas de materiais diferentes e novos tipos de movimentos, abstração, luz e cor.